Chamado de IB, saiba mais sobre o grande potencial desse diploma para ser o futuro de ingresso nas universidades.
A época do vestibular pode ser um período sofrido para os adolescentes e, muitas vezes, um processo injusto por depender de diversos fatores além de conhecimento teórico. Por isso, o programa do Diploma oferecido pelo International Baccalaureate (IB) tem grande potencial para ser o futuro de ingresso nas universidades, visto que algumas das maiores de São Paulo, como ESPM, Insper, FGV e FAAP, já utilizam essa alternativa.
A ESPM, por exemplo, foi uma das primeiras instituições de ensino superior a aceitar o diploma IB em 2016. “Analisando o número de talentos que estávamos perdendo para as faculdades internacionais e percebendo a qualidade desse programa em termos de formação, transformação e desenvolvimento de pessoas, decidimos aceitar o diploma como uma alternativa ao vestibular tradicional. Nós entendemos que o IB é um método completo e vemos que o estudante é diferenciado por meio da desenvoltura e participação nas aulas”, diz Jane Mundel, mestre em Comunicação e Práticas de Consumo da ESPM.
Originalmente, o IB é uma fundação com sede em Genebra, na Suíça, que dispõe de quatro programas educacionais: anos primários (3 a 12 anos), anos intermediários (11 a 16 anos), carreiras (16 a 19 anos) e o programa Diploma (16 a 19 anos), que prepara os alunos para o ensino superior. Esse programa é adotado pela St Nicholas School desde os anos 2000, quando foi implementado na unidade de Pinheiros e em 2018 em Alphaville. Ele desenvolve jovens questionadores, informados e atenciosos.
Na St Nicholas todos os alunos passam pelo programa Diploma, que é justamente o que resulta na obtenção deste certificado para entrar nas universidades. A escola também se orgulha de oferecer 22 matérias com no mínimo 2 níveis cada, o padrão e o avançado, já que o mínimo exigido pelo IB são 6 matérias, sendo 3 High Level e 3 Standard Level. Outro diferencial são as 6 opções que os alunos têm em línguas: Português, Inglês, Espanhol, Japonês, Coreano e Francês.
A proposta é oferecer uma qualificação reconhecida internacionalmente para entrar em uma universidade que aceite o programa. Para isso, os estudantes devem frequentar uma Escola IB e completar as avaliações em seis disciplinas do campo da língua materna, língua estrangeira, humanas, ciências, matemática e/ou artes. Cada uma é avaliada por profissionais externos e internos por meio de exames e trabalhos que abrangem provas de múltipla escolha e discursiva e trabalhos.
O programa também requer que os alunos cumpram três atividades: um curso de epistemologia; uma monografia de 4 mil palavras; projetos envolvendo trabalho social, atividade física e criativa. Para que o aluno seja aprovado, é necessário que tenha pelo menos 24 pontos de um total de 45. E as universidades competitivas exigem uma pontuação muito superior a esses 24 pontos mínimos. A maior pontuação já alcançada por uma aluno da St. Nicholas foi 44.
O “IB” se caracteriza pela forma que encoraja os estudantes a pensarem de forma independente e se tornarem mais conscientes do mundo que está cada vez mais globalizado e por isso tem uma forte tendência a ser cada vez mais aceito pelas universidades brasileiras num futuro muito próximo.